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O cooperativismo é um movimento de pessoas que se organizam entre si para obter maiores benefícios e melhores resultados por meio do trabalho realizado de forma compartilhada, observando princípios e valores que são reconhecidos mundialmente pela ACI – Aliança Cooperativa Internacional, que é a guardiã desses princípios e valores, e que representa o movimento cooperativista na ONU - Organização das Nações Unidas.
No Brasil, os números do movimento patrimonial das cooperativas, considerando o exercício de 2020 (31/12/2020) são extremamente significativos, conforme dados da OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras, publicados no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2021. No documento constam 4.868 cooperativas que integram a OCB, com mais de 17 milhões de cooperados e que, juntas, possuem mais de 455 mil empregados. As cooperativas se dividem em sete ramos, quais sejam: Agropecuário; Crédito; Consumo; Infraestrutura; Saúde; Trabalho, Produção de Bens e Serviços e Transporte. Essas cooperativas reunidas possuem um ativo total de. mais de 655,4 bilhões de reais; um ativo imobilizado de 58,6 bilhões; patrimônio líquido de 145,7 bilhões; capital social de 55,3 bilhões; sobras (que em empresas são denominadas de lucro) do exercício de 23,0 bilhões e ingressos (faturamento) de 414,9 bilhões.
Fazendo um recorte para a Bahia, nota-se que o cooperativismo vem se expandido de forma significativa nos últimos anos, conforme dados levantados pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia – Oceb. As cooperativas que estão registradas na Oceb apresentaram os seguintes dados patrimoniais: ativos totais de mais de R$ 5.134.423.601,93 de reais; ativo imobilizado de R$ 157.616.772,15; patrimônio líquido de R$ 1.077.974.101,93; capital social de R$ 547.955.575,74, sobras (que em empresas são denominadas de lucro) do exercício de R$ 125.090.099,00 e ingressos (faturamento) de R$ 4.973.604.052,74. E se compararmos em relação aos quatro últimos anos o percentual mostra o quanto crescemos se compararmos com o crescimento do PIB da Bahia.
O nosso crescimento médio nos últimos quatro anos (2017 a 2020) mostra a seguinte evolução patrimoniais das cooperativas, segundo dados da Oceb:
- Ativos Totais, variação de 47,2% (quarenta e sete virgula dois por cento):
- Ativo Imobilizado, variação de 26,9% (vinte e seis virgula nove por cento);
- Patrimônio Líquido, variação de 34,5% (trinta e quatro virgula cinco por cento);
- Capital Social, variação de 10,9% (dez virgula nove por cento);
- Sobras (lucro) do exercício se considerados os dados de 2018 a 2020, variação de 7,1% (sete virgula um por cento),
- Ingressos (faturamento), se considerados os dados de 2018 a 2020 a variação de 31,2% (trinta e um virgula dois por cento.
O PIB Baiano segundo site da SEI-BA na sua sequência histórica foi: 2017 de 0,0, 2018 de 2,3, 2019 de 0,8%, e 2020 foi de -3,8%. Como observamos o PIB da Bahia foi bem abaixo da média do crescimento das cooperativas na Bahia.
Assim, observamos que o crescimento das cooperativas na Bahia, nestes últimos anos, é muito significativo, especialmente considerando o crescimento do PIB baiano. Isto vem comprovar que os investimentos em formação de dirigentes e empregados das cooperativas, através do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia – Sescoop/BA, vem dando resultado, bem como os trabalhos desenvolvidos pelas cooperativas, junto as comunidades e seus cooperados, e as orientações e representação realizadas pela Oceb. O Sistema Oceb tem a certeza de que os trabalhos compartilhados, a atuação com solidariedade, que é a essência do cooperativismo, e o fortalecimento do viés econômico nas cooperativas são o caminho de desenvolvimento sustentável da nossa sociedade.
Nossas cooperativas estão em todos os territórios baianos, e assim integram de forma compartilhada o desenvolvimento de toda a Bahia. E é importante destacar que cada território tem sua forma de desenvolvimento das cooperativas, sempre respeitando a cultura de cada região, e, por isso, constroem um cooperativismo integrado com os costumes locais.
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A discussão em torno da utilização de novas formas de produção de energia é cada vez mais latente na sociedade. Diante da importância da temática, o Sescoop/BA, em parceria com a Oceb, realizou a quarta edição do Workshop Regional de Energias Renováveis. O evento, que aconteceu no dia 10 de dezembro de 2021, em formato on-line, reuniu presidentes, dirigentes e associados de cooperativas baianas que debateram sobre a temática e a viabilidade do negócio para as cooperativas no estado.
Para o presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, o evento demonstra como o cooperativismo está antenado com as discussões a respeito da produção de energia limpa. “A nossa função, enquanto Sistema Cooperativista Baiano, é mostrar para as cooperativas as tendências que o mercado apresenta. Esse evento possibilita que as nossas cooperativas conheçam especialistas da área e pensem a respeito da viabilidade da implementação dessas estratégias em seus negócios. Ao decorrer dos anos, já apresentamos alguns casos de sucesso de aplicação de energia renovável no cooperativismo, inclusive de dentro do nosso estado. Esperamos, em breve, ter mais histórias de sucesso para contar.”
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Segundo o Guia das Cooperativas de Energia, construído pelo Sistema OCB em parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável - DGRV, Confederação Alemã de Cooperativas, desde 2012, qualquer pessoa no Brasil pode gerar a própria eletricidade a partir de fontes renováveis e reduzir a conta de luz. Essa possibilidade, porém, estava restrita àqueles que possuíam espaço físico e capital disponível para adquirir os equipamentos. Esse cenário mudou, a partir de 2016, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL revisou a Resolução 482/2012 por meio da Resolução 687/2015 e passou a permitir outras modalidades na geração distribuída: em condomínios, consórcios e cooperativas.
Levando em conta este cenário e as oportunidades para o cooperativismo, o analista técnico econômico do Sistema OCB, Marco Olívio, durante o evento, mencionou que “o desafio principal de eventos como o workshop, é disseminar a ideia de que é possível unir a produção de energia renovável com o negócio cooperativista. Precisamos estar atentos às demandas trazidas pelas comunidades onde as cooperativas estão inseridas, muitas vezes, essas demandas são oportunidades de fazermos negócio de uma forma justa e mais humana, garantindo também a sustentabilidade no nosso negócio. A intercooperação é um fator que pode ajudar as cooperativas na produção e comercialização de energia.”
Participou do evento o meteorologista, professor e pesquisador Luiz Carlos Baldicero Molioné, que na oportunidade trouxe dados a respeito da geração de energia heliotérmica ou energia termossolar, que é a geração de energia elétrica proveniente dos raios solares de maneira indireta. Segundo ele, em um país como o Brasil, “onde o Sol é extremamente abundante, podemos dar a nossa contribuição para a geração de energia no mundo. As cooperativas, por terem princípios que perpassam pelo bem-estar das comunidades, devem se sentir tocadas a produzirem energia e venderem também esses watt-hora.”
Para Alexandre Pataro, diretor de relacionamento da cooperativa Sicoob Cred Executivo, presença confirmada em edições anteriores do evento, acredita que a discussão sobre a temática pelas cooperativas baianas é um sinal de que as instituições estão alinhadas com as tendências do mercado. “Eu fico feliz por termos um evento como este, pois demonstra que estamos acompanhando as inovações neste setor. É muito importante que as nossas cooperativas participem desses espaços. Só assim poderemos desenvolver novas habilidades e alcançar novos negócios. O Sicoob tem se empenhado em compreender melhor o cenário de energia renovável para saber como desempenhar uma atuação que seja significativa para o cooperativismo ”.
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Apresentando as experiências da Cooperativa de Energia Solar da Paraíba - Coopsolar (PB), primeira cooperativa de energia solar da região Nordeste, Eduardo Braz, presidente da Coopsolar, participou do evento. Na ocasião, afirmou que o caminho para “a produção de energia solar não é a única forma para a produção sustentável de energia, mas é uma possibilidade viável, mesmo com todas as dificuldades e complexidades. A gente sabe que tem a energia centralizada, que é geralmente hidráulica, e geralmente pagamos muito caro por ela.A geração de energia por fontes renováveis é plausível, viável e serve como forma de investimento e geração de renda para as cooperativas e suas comunidades, sem falar dos retornos no sentido de cuidados com a Terra.”
A engenheira agrônoma da Cooperativa dos Produtores de Abacaxi de Itaberaba - Coopaita, Evanéia Carvalho, destacou que o evento abriu um leque de pensamentos a respeito da temática. “É um assunto de bastante relevância para as nossas cooperativas, as palestras expandiram o pensamento a respeito do tema. O Sistema Oceb foi assertivo na abordagem, como sempre”, concluiu.
Seguindo a sua tarefa de representar os interesses do cooperativismo baiano, o Sistema Oceb realiza eventos e discussões que garantem a participação das cooperativas em novas oportunidades de negócios. Em 2022, a missão continua! E já temos eventos agendados para o novo ano. Saiba mais clicando aqui.
Por Ascom Sistema Oceb.
Fotos cedidas pelos participantes do evento.
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A palavra delegado é derivada do latim "delegatus,a,um" e significa “enviado, confiado”. Por ser uma sociedade de pessoas, as cooperativas estabelecem esse vínculo de confiança e atuam, dentro dos parâmetros determinados pela Política Nacional do Cooperativismo (Lei n.º 5.764/1971), com delegados, que são cooperados que levam as decisões de suas bases para as cooperativas singulares, centrais e federações.
O processo de delegação dentro das sociedades cooperativas observa critérios legais e estatutários, e a efetiva participação de cooperados com interesse em serem delegados evidencia o senso de pertencimento deles. Entretanto, a delegação ainda é um desafio no cooperativismo, e pensando em estratégias para ampliar o conhecimento sobre o tema, o Sescoop/BA atendeu à demanda das cooperativas Sicoob Central/BA e Sicoob Sertão, para realização de eventos dentro dessa temática.
A Cooperativa Central de Crédito da Bahia (Sicoob Central/BA) realizou no mês de julho, com apoio do Sescoop/BA, uma palestra para formação de delegados, com o tema “O Papel e Responsabilidades dos Delegados de Cooperativas de Crédito”, que foi ministrada pelo professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rubens Mazzali, para as suas cooperativas filiadas. A intenção foi sensibilizar e esclarecer o papel, funções, obrigações, responsabilidades do delegado, além de demonstrar a sua importância na atuação dentro de uma cooperativa.

E foi para evidenciar a importância de seus delegados que a Cooperativa de Crédito Sicoob Sertão (Sicoob Sertão) realizou, também com apoio do Sescoop/BA, nos dias 05 e 06 de dezembro, o Encontro anual de Delegados, em Salvador/BA, com objetivo de promover reflexões sobre o papel do delegado na cooperativa, enquanto representante dos cooperados, viabilizando a troca de experiências entre os delegados e para criação conjunta de um plano de trabalho para 2022. O presidente da cooperativa, Arnóbio Rios, destacou que o evento foi de grande significado para todos os participantes. “Fizemos o encontro anual presencial, com muita integração e discussões de temas relevantes, com muitos esclarecimentos quanto ao papel no auxílio a gestão da cooperativa nas tomadas de decisões. Os delegados encontraram um ambiente propício e acolhedor, para compartilhar experiências, com muita interação, com os órgãos de governança. Eu fiquei por demais satisfeito com o nível de comprometimento de todos, o Sicoob Sertão ficou muito mais forte após esse momento.”
Para o presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, eventos como esses devem ser realizados por todas as cooperativas, pois é preciso revelar a força de uma atuação bem-sucedida dos delegados. “Os delegados levam para suas cooperativas a vontade dos cooperados, a vontade da base, e isso deve ser feito com muita responsabilidade. Assim, se os delegados compreendem o seu papel, a sua relevância dentro de suas cooperativas, atingimos o objetivo de maior transparência e efetividade na gestão.”
O Sescoop/BA tem cumprido a sua missão de “promover a cultura cooperativista e oaperfeiçoamento da governança e gestão para o desenvolvimento das cooperativas baianas" e está sempre envidando esforços para atender as demandas das cooperativas baianas.
Ascom Sistema Oceb
Foto cedida pela cooperativa
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Parceiro é aquele com quem temos uma relação próxima, e essa tem sido a tônica entre o Sistema Oceb e o Senar/BA, duas instituições que trabalham para empoderar o produtor rural e fortalecer o cooperativismo na Bahia. O presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, é um incentivador da busca por parceiros para realização de atividades em prol do cooperativismo baiano, pois ele sabe que nada é construído de forma isolada. “Quando nos unimos, somos ainda mais fortes, pois é através da cooperação que praticamos a defesa e o desenvolvimento das cooperativas baianas e contamos com nossos parceiros para alcançarmos êxito nessas ações; é o que acontece quando atuamos com o Senar/BA.”
Há alguns anos atuando juntos, mesmo em meio à pandemia, os parceiros seguiram unidos no propósito de levar conhecimento de qualidade para quem mais precisa. Durante este ano, o Sistema Oceb e o Senar/BA trabalharam de forma conjunta e alinhada, realizando ações de ensino e aprendizagem para o público do Senar/BA.
PROGRAMA AGROJOVEM
Ocorreram três palestras para jovens dos municípios baianos de Campo Formoso, Bonito, Piritiba, Mulungu do Morro e Uruçuca, para um total de cinquenta participantes que são discentes do Programa Agrojovem do Senar na Bahia.. Em Uruçuca, a turma do Programa Agrojovem encerrou o ciclo e celebrou o momento com uma belíssima formatura, no dia 10/12/21. A analista técnica do Senar/BA, Amanda Bastos, estava presente na formatura e destacou que “o programa vem incentivando o protagonismo juvenil de jovens do meio rural, desenvolvendo habilidades empreendedoras e visando encontrar soluções inovadoras no fomento às cadeias produtivas regionais para o setor agropecuário baiano. Para que seja possível obter sucesso neste programa faz-se necessário a participação de parcerias de suma importância, como a das prefeituras municipais, do Sebrae, do Sistema Oceb, além de parceiros locais”.
Representando o Sistema Oceb, o conselheiro de ética da Oceb, Afrorisval Almeida, prestigiou o evento e chamou atenção sobre os temas tratados neste programa, que valoriza filhos de produtores locais que moram em Uruçuca, trazendo oportunidades para todos os formandos. “Destaco que a abordagem do tema empreendedorismo foi impactante para provocar uma reflexão sobre geração de renda, pois, a partir dele, inúmeros projetos nasceram no Agrojovem, que podem ser objeto de ação dentro da região, exemplo disso, são os projetos sobre a qualidade do cacau, sua identificação geográfica, e, um outro, sobre turismo rural, para valorizar a região. Assim, foi muito importante presenciarmos a evolução desses jovens que ingressam no mercado com conceitos e práticas relevantes sobre empreendedorismo e cooperativismo.”
FORMAÇÕES COOPERATIVISTAS
Além das palestras realizadas no Programa Agrojovem, foram realizadas cinco formações cooperativistas, essas voltadas para os produtores rurais das cidades de Conceição do Coité, Santa Luz, Retirolândia e Capela do Alto Alegre, com um número total de 95 participantes. O objetivo das formações foi apresentar informações sobre o cooperativismo, seus valores, princípios e forma de atuação, fomentado a ideia do ganho em empreender coletivamente, através de uma sociedade cooperativa, demonstrando para eles o quanto pode ser benéfico o negócio cooperativo, que deve gerar resultados positivos para seus cooperados.
Ellen Pereira Santos, coordenadora de programas do Senar/BA, comentou sobre os ganhos dessa parceria entre O Sistema Oceb e o Senar/BA para os produtores. “É muito importante para organizar os produtores, atendidos na Assistência Técnica e Gerencial ATeG, em estruturas organizativas (associações e cooperativas) garantindo a continuidade da produção e da comercialização. Através de ações de intercâmbio de informação, conhecimentos e experiências nas áreas de apoio aos produtores cooperados, fortalece a economia, gerando emprego e renda aos produtores rurais."
O analista de monitoramento de cooperativas do Sescoop/BA, Valter Sampaio, responsável pelo acompanhamento da parceria no Sescoop/BA, destacou que “a atuação entre Sistema Oceb e Senar teve muita sinergia, desde o primeiro momento, pois o foco das instituições está voltado para as pessoas, para aprimorar empreendimentos, para valorizar e transformar as comunidades de forma positiva e produtiva, por isso, caminhamos muito bem juntos.”
Assim, seguimos “aqui e acolá” levando informações de qualidade sobre o cooperativismo e as sociedades cooperativas, pois só com a educação cooperativista podemos seguir avançando no mercado e demonstrando que nosso negócio é atuar em perfeito equilíbrio entre o social e o econômico, promovendo desenvolvimento das comunidades onde as cooperativas estão inseridas.
Por Ascom Sistema Oceb
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Há cada dois anos, o Sistema OCB promove a realização do “Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão”, com escopo de fortalecer, ainda mais, o empreendimento cooperativo, reforçando o significado da palavra cooperação. Um prêmio nacional de reconhecimento das cooperativas que mais promovem o aumento da qualidade e da competitividade do nosso modelo de negócio: o Cooperativismo!
As cooperativas que participaram da 5ª edição do prêmio foram as que aderiram ao Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) no ciclo 2021 e preencheram o formulário por completo para avaliação.
Na Bahia a adesão ao PDGC pelas Cooperativas acontece desde 2013, quando foi implantado o programa. E esse ano, o trabalho intenso da equipe de monitoramento do Sescoop/BA gerou grandes frutos, é o que diz a analista de monitoramento, responsável pela aplicação do PDGC na Bahia, Geisa Félix, “ao longo dos anos muitas cooperativas se empenharam e não desistiram de buscar melhorias para uma excelência em gestão, e, hoje, temos o resultado positivo desse empenho. A Coperil é o reflexo de todas as cooperativas que estão engajadas neste propósito, comprometidas com a governança e a gestão da cooperativa buscando sempre por boas práticas de gestão no caminho da excelência. Muito nos orgulha em termos uma cooperativa na categoria ouro. É, também, motivo de orgulho ter presenciado o reconhecimento da Cooperativa Sicoob Central Bahia. Chegamos ao final de 2021, mais um ano desafiador, com muitas perspectivas e com a certeza de novos horizontes para aproximar, ainda mais, o Sescoop/BA de suas cooperativas, com escopo de desenvolver ações assertivas que culminem, cada vez mais, em melhores resultados.”
De forma inédita duas cooperativas baianas foram agraciadas nessa edição do prêmio. A Cooperativa Central de Crédito da Bahia – Sicoob Central BA, que foi reconhecida como destaque em busca pela excelência, e a Cooperativa de Trabalho Educacional de Irecê – Coperil que, na categoria Primeiros Passos, ficou com a premiação da faixa ouro.
O presidente Cergio Tecchio, grande incentivador do PDGC na Bahia, se emocionou com as conquistas e comentou: “é com muita alegria que a Bahia, pela primeira vez, consegue colocar cooperativas na premiação, depois de um trabalho de muitos anos, que vem contribuindo para a melhoria de nossas cooperativas, em especial na governança, nos controles internos e na gestão. O Sistema Oceb sente-se honrado em ter cooperativas no PDGC e percebemos a evolução delas no aprimoramento de seus processos internos, e, por consequência, na melhoria de qualidade de seus produtos e serviços, gerando melhores resultados e possibilitando atender melhor a comunidade baiana.”
Tecchio lembrou, ainda, que o Sistema Oceb tem investido muito para oferecer um rol de programas e capacitações para as cooperativas baianas. "Disponibilizamos às cooperativas baianas vários programas e capacitações, por isso, convido a todas as cooperativas a aderirem às ações do Sescoop/BA, pois é caminhando juntos que vamos alcançar lugares ainda melhores. O prêmio é para duas cooperativas, mas a inspiração é para todas. Parabéns Sicoob Central e Coperil!”
Maior que o prêmio em si, que tem muito valor, revela-se o reconhecimento do empreendimento cooperativo, do profissionalismo de quem faz parte dele, de sua atuação ética no ambiente de negócios, na identificação plena de sua performance dentro dos princípios e valores do cooperativismo. O diretor executivo do Sescoop/BA e superintendente da Oceb, José Alberto Batista, destaca quão motivador é estar vivendo esse momento. “O Sistema Oceb vem trabalhando há muitos anos para aprimorar as cooperativas da Bahia, galgando delinear um cenário de estabilidade e credibilidade para o cooperativismo baiano, e esse prêmio evidencia que estamos no caminho certo. Estamos todos muito orgulhosos pela conquista das nossas cooperativas Sicoob Central/BA e Coperil.”
A cerimônia do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão edição 2021 ocorreu de forma on-line, na última terça-feira (7/12) e o Sistema Oceb reuniu seus colaboradores e conselheiros para assistirem ao evento, respeitando as medidas sanitárias, especialmente por causa da expectativa da premiação de cooperativas baianas.
A Conselheira do Sescoop/BA e presidente da Sicoob Coopere, uma das cooperativas singulares da Sicoob Central, Maria Vandalva de Oliveira, destacou a importância desse momento como um reflexo do trabalho que vem sendo realizado, desde 2013. “Antes o PDGC era visto, apenas, como uma forma de organizar as cooperativas, mas, pelo decurso dos anos, fomos percebendo que ele veio para nos profissionalizar, para nos apresentar formas de realização de melhorias significativas dentro do nosso negócio. O PDGC ressignificou a história das cooperativas, e o resultado de hoje veio consolidar a evolução de nosso trabalho. Fico muito feliz em viver e fazer parte desse momento histórico do cooperativismo baiano.”
Iniciada a cerimônia, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes, destacou que “mais que a premiação, o que o cooperativismo está alcançando é a participação em um programa de excelência que contribui para a melhoria da qualidade de processos e também de vida. É mais do que a simples geração de empregos ou renda. É levar prosperidade para as localidades onde cada cooperativa está presente. Os resultados são extraordinários e nos enche de orgulho.”
Na tarde da premiação, aqui na Bahia, os olhares estavam voltados para a Cooperativa Central de Crédito da Bahia – Sicoob Central BA, registrada na Oceb desde 30 de outubro de 1989, e para a Cooperativa de Trabalho Educacional de Irecê – Coperil, cujo registro na Oceb se deu em 31 de março de 1992. Cooperativas com longa data de atuação e que se engajaram no PDGC de tal forma que colheram os doces frutos decorrentes dessa disciplina: o reconhecimento e a premiação.
RECONHECIMENTO E PREMIAÇÃO
Representando o Sicoob Central, que foi reconhecido como Destaque Busca pela Excelência o gerente de supervisão, Eduardo Leal, falou sobre a felicidade de vivenciar esse momento e o impacto dele sobre a atuação da Central: “o Sicoob Central Bahia se sente muito honrado em receber tamanho reconhecimento, pois isso demonstra o engajamento e o compromisso que temos com nossas cooperativas filiadas. Poder desenvolver nossas cooperativas filiadas e ser destaque na busca pela excelência nos mostra como estamos no caminho certo, pois atuando com uma boa gestão e contando com o apoio do Sescoop/BA e da Oceb, podemos oferecer melhores serviços aos nossos cooperados, desenvolver melhor nossas comunidades, enfim, cumprir com nosso propósito.”
Celebrando três décadas de história, no dia da premiação, a Coperil celebrou duplamente, pois como presente de aniversário teve seu esforço e dedicação reconhecidos através da premiação faixa ouro dentro da categoria Primeiros Passos. Emocionadíssima com a conquista, num dia tão marcante e especial para a cooperativa, a presidente da cooperativa, Alaerte Arônia, declarou “o coração está batendo muito acelerado, esse momento é de grande emoção, recebemos esse prêmio, na data de hoje, como um grande e valioso presente, para brindar os 30 anos de existência da Coperil. São 30 anos dedicados à prestação de serviços educacionais em Irecê/BA; são 30 anos de comprometimento com aquilo que fazemos de melhor, que é o trabalho com nossas crianças e adolescentes, trabalho pautado nos princípios e valores do cooperativismo, que é nosso diferencial, pois abordamos temas inerentes ao nosso negócio e nossos alunos passam a entender o poder da cooperação, a compreender o valor da inclusão e o respeito pela diversidade.”

Na oportunidade, Alaerte ainda destacou a importância de poder contar com a cooperação da equipe Coperil para colocar em prática o PDGC. “O caminho do sucesso não é fácil, ele é trabalhoso, mas quando definimos a nossa rota, miramos no nosso objetivo, traçamos as estratégias e seguimos firme no nosso propósito, e, por isso, esse prêmio é tão significativo, pois foi uma construção coletiva e eu dedico ele a toda comunidade escolar da Coperil, ao nosso comitê do PDGC, aos nossos cooperados que, cada vez mais ampliam esse senso de pertencimento, compreendendo que somos uma cooperativa e que devemos buscar sempre, de forma conjunta, os melhores resultados. Hoje colhemos o resultado de nossa dedicação!”
Muito feliz pelo resultado e por ter mais esse marco na sua história, o Sistema Oceb celebra esse momento com suas cooperativas premiadas e segue incentivando as demais para que adiram ao PDGC, pois ele é um programa que aprimora as cooperativas e oportuniza a realização de ações com maior qualidade, o que impacta, claro, em melhores resultados. O sonho do reconhecimento foi alcançado pela Bahia, mas a meta é ter todas as cooperativas baianas reconhecidas e premiadas, pois, juntos, podemos ir além!
*Por Ascom Sistema Oceb, com informações do Sistema OCB.
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Onde existe uma boa cooperativa bem liderada dentro dos 7 princípios essenciais, floresce a prosperidade:
- adesão livre
- gestão democrática
- participação econômica
- autonomia e independência
- educação, formação e informação
- intercooperação
- interesse pela comunidade.
Quatro líderes das maiores cooperativas do Brasil participaram do evento “Top Coopers”, realizado pela Mundo Coo: DilvoGrolli, Coopavel; Fernando Degobbi, Coopercitrus; Jorge Possato Teixeira, Veiling Holambra; e Neivor Canton, Aurora Alimentos.
Os líderes concordaram que o governo deveria convocar o setor cooperativista do país para um projeto de mitigação da pobreza e da miséria. No agronegócio, o IBGE conta cerca de 3 milhões de pequenos agricultores familiares que representam apenas 4,5% de todo valor bruto da produção agropecuária do país vivendo na miséria rural. Da mesma forma o índice de perda de qualidade de vida IPQD, no período da pandemia revelou que as famílias rurais são as que mais perderam qualidade de vida comparada.
Por outro lado, dentro do sistema cooperativista, que reúne mais de 1 milhão de famílias agrícolas, o setor responde por cerca de 54% de toda produção agropecuária do país. E onde tem uma boa cooperativa o IDH - Índice de Desenvolvimento Humano da cidade é melhor.
Os quatro lideres concordam que onde existe predominância de pequenas propriedades será necessário levar educação e cultura do cooperativismo.
O sistema já conta com as organizações estaduais e também com o Sescoop. A OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras realiza um trabalho constante neste sentido também. Na Bahia a OCEB, tem em Cergio Tecchio e seus dirigentes com ótimos exemplos de ações, e o novo comitê de mulheres cooperativistas.
Eu tenho um sonho, o de ver uma intercooperação global das cooperativas do mundo atuando reunidas para mitigar o que a FAO escreve no seu último relatório, revelando cerca de 4 bilhões de seres humanos em risco de segurança alimentar saudável, caso haja decréscimo da renda per capita no planeta. E além disso mais de 800 milhões de pessoas na zona da fome.
Com as cooperativas ocorre a velha sabedoria bíblica: “não dar o peixe e sim ensinar a pescar“.
E que o comitê de mulheres cooperativistas da Bahia nos ajude a transformar o sonho em realidade: mitigar fome, pobreza e miséria e fazer o PIB crescer com dignidade para todos.
Fonte: A Tarde Agro
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A 12ª edição do Alinhamento Estratégico do Sistema Oceb reuniu nos dias 2 e 3/12, por meio de videoconferência, representantes de cooperativas baianas, do Comitê de Mulheres Cooperativistas da Bahia, e todo o time de funcionários, gestores e conselheiros da Oceb e do Sescoop/BA, integrando, assim, o Sistema Cooperativista Baiano.
A agenda do evento contou com a apresentação das ações desenvolvidas pelo Sistema Oceb este ano, levantadas até outubro de 2021, considerando que existem atividades que serão realizadas até o mês de dezembro, bem como, das ações que já estão planejadas para 2022.
Acolhendo o público, mesmo que de forma virtual, o presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, deu as boas-vindas: “Esse momento é muito importante pra gente, pois mostramos o que fizemos e apresentamos o que os Conselhos da Oceb e do Sescoop aprovaram para 2022, tendo por base as demandas oriundas dos encontros dos Ramos e do Direcoop”. Já com os olhos no futuro, o gestor adiantou a expectativa do trabalho para o próximo ano. “Vamos seguir trabalhando juntos para cumprir tudo o que foi planejado e para poder levar para as cooperativas baianas os serviços do Sistema Oceb.”
Para deixar uma mensagem de estímulo e agradecimento aos cooperativistas baianos, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, marcou presença na abertura do evento virtual. Além dele, a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, também esteve presente. Para Márcio, “este evento é fundamental para fazer o desenho do futuro que vocês querem. Se a gente quiser um futuro bom nós temos obrigação de desenhar o futuro que a gente quer e obrigação de construí-lo. É isso que o cooperativismo baiano tem feito: tem desenhado o futuro e feito as revisões necessárias. Isso é algo fantástico e mostra a evolução do Sistema Cooperativista como um todo. Vocês estão de parabéns”.
Para ficar por dentro das novas estratégicas do Movimento SomosCoop, o público acompanhou o quê Samara Araújo, coordenadora de inovação na OCB, abordou em relação às ações que estão planejadas nacionalmente. Ela aproveitou o espaço para convidar as cooperativas participantes a fazerem novos negócios dentro da plataforma NegóciosCoop, marketplace exclusivo para as cooperativas fazerem intercooperação. Confira o vídeo tutorial (aqui) que o Sistema OCB produziu e veja como é simples colocar sua coop na maior vitrine intercooperativa do Brasil.
A HISTÓRIA DE 2021
O presidente do Sistema Oceb foi quem contou a história construída pelo Cooperativismo Baiano em 2021, com a participação das cooperativas, dos parceiros, de toda a equipe que compõe o Sistema Oceb e da sociedade. Após a apresentação, muitos participantes expressaram suas opiniões sobre o trabalho que tem sido realizado pelo Sistema Oceb em prol do desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo no estado, mesmo com os desafios causados pela pandemia da Covid-19.
Alaerte Arônia, integrante do conselho diretor da Oceb, comentou o quanto fez diferença fazer parte de um sistema no cenário da pandemia. “Fazer parte do sistema cooperativista sendo uma cooperativa fez toda uma diferença por conta dos impactos da pandemia. Tivemos que nos reinventar em um piscar de olhos e o sistema também se reinventou. Quem não teve alicerce enfrentou uma dificuldade gigantesca. Se as pessoas crescem, as nossas cooperativas crescem e nosso cooperativismo aparece.”
Quem também concordou com esse ciclo ganha-ganha que tem gerado a atuação da Oceb e do Sescoop/BA para o cooperativismo baiano foi Vandevaldo Rios, conselheiro diretor da Oceb. Para ele, o trabalho que vem sendo realizado tem repercutido positivamente no trabalho das cooperativas. “Destaco o trabalho de assessoria que tem sido dado e também o engajamento do time do Sistema e das cooperativas. Todos engajados e com o propósito de cooperar”.

Outro aspecto que foi destacado pelos participantes é a crescente adesão das cooperativas ao Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). E não é só a adesão, mas o entendimento do quanto essa busca pela excelência da gestão e governança é papel de todos que tocam o negócio e de que podem contar com o Sescoop/BA para estimular a rotina de tomada de decisão e implantação de melhorias nas cooperativas.
Antônio Assunção, conselheiro administrativo do Sescoop/BA, comentou sobre um dos ganhos do PDGC na sua cooperativa. “A comunicação interna nos fortaleceu muito. Passamos a viver processos de melhoria.” Para além da Cooproeste, ele tem percebido o quanto o cooperativismo baiano tem sido reconhecido. “O Sistema está sendo mais conhecido na Bahia e isso tem nos trazido bastante satisfação, assim como para os cooperados”.
VAMOS CONSTRUIR NOVAS HISTÓRIAS EM 2022
No segundo dia do encontro, o público acompanhou o que está planejado para o ano que vem, em termos de atividades e ações, a partir dos orçamentos previstos para a Oceb e o Sescoop/BA, sendo que esse planejamento é feito de forma participativa e tem como base as demandas oriundas dos Encontros dos Ramos e do Direcoop. O convite foi que todos se sintam engajados para construir novas histórias no ano que vem.
Taíse da Cunha, conselheira administrativa do Sescoop/BA fez um destaque sobre o processo de planejamento. “Olhando para 2022 percebo o quanto nós evoluímos em relação às proposições, como para todas as outras questões do cooperativismo. Estamos olhando para todos os ramos, temos feito encontros dos ramos para traçar as estratégicas e isso foi um marco: olhar para as necessidades dos ramos. Vamos conscientizar nossas equipes o quanto essas proposições são benéficas para as pessoas e para o cooperativismo.”

A execução do planejamento do Sistema Oceb depende de muitas mãos e a participação das cooperativas é fundamental. Sobre esse aspecto, Maria Vandalva de Oliveira, conselheira administrativa do Sescoop/BA, refletiu que precisa ter um time preparado para se preparar. “Não adianta o Sistema Oceb ter um planejamento dessa envergadura se as cooperativas não estiveram abertas a essas demandas que elas mesmas fizeram, com tempo de execução ágil, pois as necessidades mudam. Estamos em um cenário desafiador, portanto, dois elementos que as cooperativas precisam: modelo de liderança e inovações. Nosso time precisa estar preparado para se preparar”.
O encontro, que sempre traz um tema para motivar os cooperativistas para realização de um trabalho sinérgico que viabilize desenvolver, cada vez mais, os negócios das cooperativas, trouxe nesta edição o palestrante Alexandre Pellaes que falou sobre “A mudança como elemento do desenvolvimento humano” (acesse a apresentação aqui). Ele expôs várias questões para inquietar o público, como ele destacou, convergindo para a realidade do mundo em que estamos vivendo, onde “a mudança é a nova permanência”. Os participantes do evento, dentre eles muitos gestores de cooperativas, foram motivados a refletir sobre o poder do autoconhecimento para a construção de melhores relações e também a pensar: “Não espere por inspiração. Torne-se a inspiração”.

Motivado pela palestra e demonstrando otimismo quanto ao futuro, Jaymilton Gusmão, conselheiro diretor da Oceb, destacou o amadurecimento dos gestores do cooperativismo baiano. “Vamos sair mais fortes dessa pandemia. O cenário não é bom para a economia, com perspectivas de derrapagens, mas o cooperativismo será lembrado e reconhecido como agente de superação das novas dificuldades”.
Tatiane Lima, integrante do Comitê de Mulheres Cooperativistas da Bahia, expressou a sua satisfação em fazer parte, pela primeira vez, do encontro. “Estou muito feliz em participar desse processo de alinhamento. Eu vejo que podemos contar com vocês para muitas ações e que podemos estar juntos para superar os desafios.”
Mais um ano, a mensagem sobre o papel do cooperativismo na construção de uma sociedade mais justa, equilibrada, feliz e com melhores oportunidades para todos ecoou ainda mais forte.
Sigamos juntos!
Por Ascom Sistema Oceb
Fotos cedidas pelos participantes
Notícias representação
Comunicação é a essência das relações, e dentro das organizações ela é uma atividade estratégica. Reconhecendo essa essencialidade, o Sescoop/BA, em parceria com a Oceb, promoveu a 9ª edição do Encontro de Comunicadores Cooperativistas, nos dias 18 e 19 de novembro, fechando um ciclo de eventos virtuais com foco nos profissionais que atuam nos setores de comunicação das cooperativas baianas.
O planejamento de promover três eventos foi motivado pelo resultado da pesquisa, realizada no ano passado com os integrantes da Rede de Comunicadores Cooperativistas da Bahia, voltada para as expectativas e as necessidades dos profissionais e/ou pessoas que atuam nessa área nas cooperativas.
Os dois primeiros encontros, o primeiro realizado em março, e o segundo em agosto, desse ano, tiveram como foco, respectivamente, as campanhas Dia de Cooperar – Dia C 2021 e Coopere com a Vida – Seja doador de órgãos e avise a sua família. Em ambos os momentos foi destacada a importância da atividade dos comunicadores para mobilizar e ampliar a visibilidade dessas ações que mostram, na prática, o 7º princípio do cooperativismo - Interesse pela comunidade.
COMUNICAR E ENGAJAR
Sempre trazendo um tema atual e importante sobre comunicação, o último encontro deste ano trouxe à tona temas sobre “Comunicação e Engajamento”, trabalhados pelos palestrantes Stefan Ligocki e Carolina Mussolini.
Durante a abertura do evento, o presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, e a gerente da Oceb e coordenadora da comunicação do Sistema Oceb, Ially Carmo, falaram sobre a importância de divulgar os benefícios do cooperativismo para a sociedade, usando estratégias de comunicação para fortalecer a imagem do cooperativismo.
Os participantes tiveram acesso a dicas práticas sobre como criar conteúdos para gerar engajamento que façam diferença na vida das pessoas e ajudem a construir e/ou fortalecer a notoriedade do negócio. Refletindo sobre o conteúdo apresentado, Márcia Soares, diretora administrativa da Cooliba, comentou: “Estarmos alinhados às diretrizes da marca, para promover mensagens criativas que engajem nosso público-alvo, e transmitir com clareza os valores e o propósito da instituição fazem parte de uma boa comunicação nas cooperativas. Será a comunicação o nosso 8° princípio do cooperativismo? Eu aposto que sim”.
Seguindo com a prática dos últimos anos, o público acompanhou a apresentação sobre as ações de comunicação planejadas para o próximo exercício (2022) pela OCB e pelo Sistema Oceb. O compartilhamento das ações e campanhas que estão planejadas nacionalmente foi realizado por Samara Araújo, do Sistema OCB. Em relação às ações estaduais, Iasmin Santana, analista de comunicação do Sescoop/BA, trouxe um panorama do que está previsto e fez uma convocação para que a Rede de Comunicadores fique, cada vez mais, ativa para fortalecer o cooperativismo baiano.
E essa conexão entre os comunicadores cooperativistas têm crescido, o que pôde ser comprovado pela participação intensa do público durante os dois dias de evento. Francisco Júnior, integrante da equipe da assessoria de comunicação da cooperativa Coopex - Colégio Boa Ideia, foi um dos participantes que aproveitou o espaço para trazer contribuições. “O Encontro de Comunicadores oferece uma oportunidade ímpar de aprendizado e conhecimento. Nessa edição tivemos contato com dois palestrantes que falaram sobre temas interconectados, como usar a comunicação estratégica e o uso das várias redes sociais para interligar os cooperados e o público com a cooperativa. Gostaria de destacar, também, o momento que as outras cooperativas compartilharam seus cases de sucesso, trazendo insights ao grupo e promovendo a intercooperação”, disse.
COMPARTILHANDO E COOPERANDO GANHAMOS MAIS
Como adiantou Francisco, o ponto ápice do encontro foi a apresentação das experiências de comunicação das cooperativas baianas – Coperil (“Coperil On”), Sicoob Norte Sul (“Diálogos Norte Sul”), Sicoob Central BA (Organização de eventos) e Cooperfarms (Campanha “Doar faz bem”). Os representantes de cada cooperativa compartilharam como as ações são desenvolvidas, os desafios e os resultados alcançados em relação ao engajamento dos seus públicos de interação.
Edvan Santos, analista de marketing do Sicoob Norte Sul, que apresentou um dos cases, avaliou o evento e o papel dos comunicadores como agentes de intercooperação. “Esse encontro é uma oportunidade formidável de fortalecer ações de comunicação específicas para comunicar a temática do cooperativismo. Eu acho que os profissionais de comunicação exercem um papel fundamental de intercooperação porque são agentes de relacionamento, atores que potencializam o relacionamento das cooperativas com seus públicos. Foi de grande valia essa troca e a apresentação, também, dos resultados das experiências das cooperativas participantes. Poder falar do “Diálogo Norte Sul” como essa experiência que divulga temas estruturantes do cooperativismo também foi muito positiva. E colher o feedback dos colegas só engradece esse trabalho que a gente pretende levar para frente, até porque faz parte da nossa missão, não só como comunicador dentro do Sicoob, mas como comunicador que tem propósito de fazer a comunicação acontecer de forma plena. Criar pontes entre pessoas e saberes.”
Em 2022 nos reencontramos para, juntos, continuarmos contando nossas histórias, fortalecendo as pontes entre o cooperativismo e a sociedade.
Por Ascom Sistema Oceb
Notícias representação
Dirigentes, gestores e funcionários das áreas de Projetos, Marketing, Processos, Administração, Qualidade, Gestão de Pessoas e áreas afins das cooperativas baianas participaram do Programa de Formação de Agentes de Inovação, em parceria com o Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE Brasil), promovido pelo Sescoop/BA.
O curso, que está vinculado ao objetivo estratégico do Sescoop/BA de promover a profissionalização da gestão cooperativista, teve duração de 12 meses e foi um desdobramento de um programa de inovação já desenvolvido pelo ISAE, com metodologia focada no cooperativismo.
Para a diretora de relações e serviços da Unifisio, Sandra Cohim, a formação proporcionou muitos aprendizados para os participantes. Ela destacou três pontos importantes, necessários para as pessoas seguirem o caminho da inovação. “1. Suar a camisa - Afinal, inovar é uma habilidade conquistada com muito trabalho e estudo. Assim, a inovação faz com que você chegue sempre mais longe. 2. Ouvir - Aqueles que acham que já sabem tudo, nunca saem do mesmo lugar. Dessa maneira, é preciso ter a mente e os ouvidos abertos para aprender e empreender. 3. Levar o conhecimento adiante - Uma das melhores formas de aprender é ensinar, assim, os conhecimentos ouvidos e aprendidos no Programa de Inovação do ISAE não podem e nem devem ficar restritos ao campo teórico. Pelo contrário, a Inovação só se consolida quando aplicamos na prática e levamos esse conhecimento para mais pessoas e empresas.”
O conteúdo do curso foi desenvolvido com o objetivo de preparar os participantes para atuarem em contexto de mudanças, como o da pandemia. Ele foi dividido em quatro módulos, chamados de trilhas do conhecimento.
O primeiro deles tem o objetivo de diagnosticar as principais habilidades dos alunos, como liderança, espírito empreendedor, empatia, colaboração e senso de urgência. No segundo, são apresentados conceitos gerais para fortalecer a base teórica no tema. Já no terceiro módulo, os participantes são divididos em grupos de acordo com seus perfis (se são mais idealizadores ou transformadores). Neste módulo, eles experimentam novas ferramentas que potencializam a criatividade e outras competências técnicas, como capacidade de observar, associar, questionar práticas ineficientes, experimentar coisas diferentes e fazer networking.
Por fim, no quarto módulo, é a hora da aplicação prática de todo o conteúdo absorvido no programa. Nesta etapa, os participantes são desafiados a transformar as ideias inovadoras em projetos, a criar soluções para os desafios lançados e alcançar um resultado concreto.
Isadora Almeida, analista administrativa do Sicoob Coopemar, avaliou positivamente o Programa. “Foi muito rico, em minha opinião, e muito necessário para as cooperativas, ainda mais no cenário atual de tantas mudanças. Se eu pudesse apontar palavras-chave sobre os aprendizados, destacaria: praticidade, inovações simples, clareza e objetividade. A linguagem usada pelos professores facilitou muito o entendimento sobre temas que considerávamos complexos”, comentou.
Considerando todas as etapas do curso, Ney Carlos Silva, analista de comunicação social do Sicoob Coopere, afirma que já é possível aplicar o aprendizado a partir de ações dentro da cooperativa. “A gente não pode ter medo de errar. O erro faz parte do processo de inovação. Outra coisa, a inovação não se resume apenas a ter boas ideias, mas principalmente transformar as boas ideias em ação, colocá-las em prática e, para isso, é preciso seguir uma metodologia que vai desde a elaboração do projeto, da testagem, dos protótipos, do envolvimento dos stakeholders nos projetos de inovação e do estabelecimento de parcerias. O impacto direto que eu prevejo na cooperativa, em diálogo com a nossa presidente é a implantação, em curto prazo, de um Comitê de Inovação para que a gente possa ter no dia-dia esse tema da inovação dentro da nossa cooperativa. A partir do Comitê vamos dar passos importantes nesse sentido”, explicou.
Além de Ney Carlos, mais dois integrantes da cooperativa participaram da capacitação, como a presidente, Maria Vandalva Oliveira, que disse: “O curso me fez entender que a inovação não é uma moda, uma tendência. É uma necessidade, porque os cooperados estão cada vez mais exigentes, querendo resultados mais ágeis e entregas mais eficientes. Precisamos inovar nas soluções. As mudanças estão acontecendo e para os problemas atuais não cabem as soluções do passado”.

NOVA TURMA
Considerando a relevância de formar novos agentes de inovação dentro das cooperativas para que estejam aptos a apoiá-la na busca de soluções para o negócio, respondendo aos estímulos e transformações que estão acontecendo no mundo, o Sescoop/BA abriu uma nova turma para a capacitação, com duração de 12 meses. Confira mais informações em: eventos.bahiacooperativo.coop.br.
Por Ascom Sistema Oceb com informações da Revista Digital Saber Cooperar
Notícias representação
A educação transforma pessoas e as pessoas transformam o mundo. É com essa reflexão que o Sescoop/BA, como serviço de educação do cooperativismo baiano, promove, anualmente, em parceria com as cooperativas educacionais, um aulão para o ENEM, as chamadas “Aulas Show”, momento muito aguardado pelos estudantes, pois é mais uma oportunidade de preparação para os desafios que precisarão superar para o ingresso nas Universidades.
As "Aulas Show" contemplam os temas com maior peso nas provas, a exemplo de: interpretação de texto, literatura, redação e português. Mais um ano, a professora convidada para ministrar as aulas na Cooperativa Educacional de Xingó - Coopex, nos dias 14/10/21 e 17/11/21, foi Káthya Souza, que possui uma vasta experiência na área de educação. As Aulas Show mantiveram o diferencial de utilizar metodologia dinâmica e atrativa com a apresentação de conteúdos usando recursos, como vídeos, imagens e canções, tudo para deixar a aula mais atrativa para os alunos.
A estudante Cecília Calado, do 3º ano da Coopex, avaliou positivamente a condução da aula. “A didática foi incrível, pois Káthya interage bastante com os alunos e isso faz com que a aula não se torne maçante e cansativa. Tiramos um bom proveito!”.
O ENEM ocorrerá em todo o Brasil nos dois próximos domingos, 21 e 28 de novembro, sendo que no primeiro dia, os candidatos farão a prova de linguagens, códigos e suas tecnologias e redação; ciências humanas e suas tecnologias. Já no segundo dia, a prova será de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.
Para João Guilherme, estudante do 3º ano, esse momento da Aula Show e a experiência da profissional que conduziu o momento contam muito. “O Enem é uma prova muito importante e quanto mais pessoas que possam ajudar é melhor para o aluno que vai ter algo a decidir em relação a sua vida profissional”.
O Sescoop/BA ao apoiar a realização dessa ação dissemina e fortalece a importância da educação e aposta na trajetória estudantil de adolescentes e jovens de cooperativistas educacionais, servindo como importante ferramenta para o ingresso destes vestibulandos nas universidades e faculdades do país.
Por Ascom Sistema Oceb
Notícias representação
O cooperativismo do futuro se constrói agora. É com essa perspectiva que jovens de todo o país têm participado do programa Somos Líderes, que, desde 2019, reforça o compromisso do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop com a formação de novas lideranças para o sistema cooperativista no Brasil.
Na última quinta-feira (4/11), foi realizada a formatura da segunda turma do programa, que, desta vez, por conta da pandemia, aconteceu de forma on-line. Uma turma de 70 jovens, entre 21 e 35 anos, cooperados ou empregados de cooperativas, que demonstrou muita sede de transformar as comunidades onde estão inseridas.

A Bahia foi representada por Erika Mendes, do setor de controles internos da cooperativa Unicred Nordeste, que afirma que a experiência ultrapassou suas expectativas. “Foi muito além de uma formação profissional, pois abraçou aspectos humanos. Tenho certeza que, assim como eu, os jovens que participaram saíram transformados. Falamos sobre a importância de nos conhecer como sujeitos protagonistas da história do local onde estamos inseridos. Foi surpreendente!”
Além das formações e encontros, o programa também contou com um ciclo de mentorias para acompanhar o desenvolvimento dos participantes. Para Erika, a lição que fica após participar das atividades é a necessidade de colocar, cada vez mais, a doutrina cooperativista em prática. “O legado que fica é que precisamos incluir, cada vez mais, o cooperativismo em nossa vida. Precisamos manter a chama dos princípios do cooperativismo acessa. A gente precisa viver isso, dentro e fora da cooperativa. Precisamos estar prontos para cooperar dentro da nossa sociedade”, conta.
Durante a cerimônia de formatura, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, Márcio Lopes, afirmou que o objetivo do programa é que os jovens líderes possam contribuir com as lideranças que já atuam nas cooperativas e nas comunidades. “A intenção é que vocês despertem cada vez mais os aspectos no nosso negócio cooperativo e da ideia que está por trás deste negócio. E me ajudem, ajudem todas as lideranças, nas comunidades onde vocês estão, nas cidades, nos estados, nas atividades econômicas que vocês praticam... ajudem a difundir isso. Eu tenho certeza que neste mundo de transformação, de ebulição, de uma sociedade querendo coisas novas, os espaços são para a cooperação. As tendências são para um aspecto de economia cada vez mais compartilhada, de um processo cada vez mais distribuído e de uma democracia cada vez mais presente em nossas vidas.”
O Somos Líderes tem se dedicado a promover o 5° princípio do cooperativismo - “Educação, formação e informação a formação”. Para a gerente de desenvolvimento de cooperativas do Sescoop/BA, Jussiara Lessa, a formação de novas lideranças faz toda a diferença para a sustentabilidade das cooperativas. “Um líder bem preparado para o exercício da função pode ser o diferencial para o sucesso de um empreendimento cooperativo. Por isso, é essencial a realização de iniciativas, como o programa Somos Líderes, que estimulem o surgimento de novos talentos e lideranças, promovendo nelas autonomia e protagonismo, com vistas ao desenvolvimento e crescimento do cooperativismo e da sociedade de forma geral.”
A trajetória dos jovens líderes começou em junho e as etapas do programa incluíram: inscrição, ciclo de vídeo aulas, lives, seleção dos finalistas, formação de líderes e a formatura. Confira a cerimônia de encerramento do programa clicando aqui.
*Por Ascom Sistema Oceb, com informações do Sistema OCB
Notícias representação
Desenvolver pessoas é a parte mais importante no cooperativismo, afinal, ele é feito por pessoas e para pessoas. Entendendo a necessidade de, cada vez mais, aprimorar a gestão das cooperativas baianas, o Sescoop/BA viabilizou a participação dos seus conselheiros no Curso para Conselheiro de Administração, promovido, de forma on-line, pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC.
O curso objetivou formar profissionais para atuarem em conselhos de administração, trabalhando temas sobre responsabilidade dos administradores, ética e sustentabilidade, risco e compliance, comunicação, inovação, dentre outros, todos com foco em desenvolver as boas práticas de governança.
Para a conselheira Taise Cersosimo “o curso para Conselheiros de Administração do Instituto Brasileiro de Governança - IBGC foi uma jornada incrível que durou aproximadamente cinco meses. As abordagens e trocas de experiências riquíssimas a respeito da boa governança como uma agenda de mudança positiva para nossa sociedade foram marcantes. Com o objetivo de capacitar profissionais a atuarem como conselheiros e serem ativos na implantação das boas práticas de governança corporativa, o curso ofereceu aos participantes vivência nos principais temas de atuação de um conselheiro, como ética e sustentabilidade. O curso também ofereceu uma abordagem a respeito da missão e das responsabilidades dos conselheiros, dos riscos e compliance, dos processos e decisões financeiras em um conselho, além dos aspectos humanizados trazidos por temas como pessoas, remuneração, desempenho e sucessão. Destaco ainda a importância da abordagem do tema de direcionamento estratégico para geração de valor.” A conselheira também agradeceu pela oportunidade e destacou que “com o curso ficou ainda mais clara a missão de atuar da melhor forma possível na tomada de decisões, nas orientações e aconselhamentos, sempre baseados no princípios de transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa com um único foco: o fortalecimento do cooperativismo na Bahia!”.
Para o conselheiro Gerson Souto, o IBCG apresentou uma qualidade imensurável dentro do tema proposto, já que “o curso do IBGC é de uma qualidade fantástica, com instrutores de muito gabarito, com utilização de um método de ensino muito interativo, com efetiva participação dos alunos e muitas lives de conselheiros de grandes instituições.”
Maria Vandalva, também conselheira do Sescoop/BA, participou do curso e sob sua ótica “o Curso de Conselheiro de Administração promovido pelo IBGC, trouxe uma ampla abordagem sobre o papel do conselheiro/conselheira e a responsabilidade do Conselho de Administração no direcionamento estratégico das organizações, com destaque para a importância da diversidade e a experiência das mulheres no âmbito destes espaços. A metodologia e estruturação do curso possibilita um extenso mergulho sobre tendências e boas práticas em governança corporativa e na necessidade das organizações adotarem práticas de sustentabilidade Ambiental, Social e de Governança, como compromisso ético, na perspectiva de que sua ação no mundo possa torná-lo um lugar melhor e mais justo. O Sescoop/BA acredita e investe no aperfeiçoamento da atuação de seus conselheiros/conselheiras, para que sejam dadas respostas mais assertivas em prol do desenvolvimento das cooperativas baianas.”
O Conselheiro Evandro Gouveia destacou que o cumprimento da missão do Sescoop/BA tem sido realizado com muito sucesso através de iniciativas como esta, junto ao IBGC, “os conhecimentos adquiridos nessa formação me motiva, ainda mais, a propagar o cooperativismo, demonstrando o poder da cooperação. Esse curso foi mais uma realização proporcionada pelo Sescoop/BA, que me permitiu realizar sonhos.”
Arnóbio Rios, conselheiro e também participante do curso, destacou que a qualidade do curso superou suas expectativas. “Obviamente quando me matriculei esperava aprender mais sobre o tema e adquirir um certificado, desde a primeira aula fui surpreendido com o alto nível de discussões e ensino da equipe do IBGC, 64 horas de aprendizado de altíssimo nível, posso dizer que os meus olhos se abriram para entender o verdadeiro significado e responsabilidade do conselheiro e como podemos impactar a sociedade e as corporações. Muitos alunos da nossa turma 129, na sua maioria, são executivos experientes, porém, todos, os mais e os menos experientes, como um time, se doavam para servir, de forma, simplesmente fantástica. Ficou ainda mais claro que nós, conselheiros, não somos apenas membros de um conselho que dedicam seu tempo e experiências, pensando não só na preservação do patrimônio dos acionistas e/ou cooperados, mas, principalmente no bem estar da comunidade e nas gerações futuras. Para mim, superou em muito as minhas expectativas, foi muito aprendizado. Ficou evidente que o sucesso do ambiente de negócio depende diretamente de sua reação equilibrada com o meio ambiente, sociedade, governos, clientes, fornecedores e colaboradores. Após esse curso me sinto ainda mais preparado para servir às organizações e às pessoas”.
A formação profissional é um dos tripés do Sescoop/BA, que não mede esforços para atender às necessidades das cooperativas baianas. A oportunidade de oferecer uma capacitação aos seus conselheiros foi mais uma iniciativa para promover o fortalecimento do cooperativismo na Bahia.
Esta ação está contemplada em um dos objetivos estratégicos do Sescoop, que é “promover a profissionalização das cooperativas por meio da oferta de soluções de desenvolvimento humano”.
Por Ascom Sistema Oceb
Notícias representação
As cooperativas têm um papel fundamental para o desenvolvimento das comunidades onde estão inseridas. Elas são sociedades de pessoas e não de capital, seguindo doutrina e princípios que estão relacionados aos interesses do coletivo. Por conta de suas particularidades, há necessidade de formação específica dos profissionais que atuam a serviço delas. É o que acontece no campo jurídico. As sociedades cooperativas estão subordinadas a uma ordem jurídica própria, não podem ser reguladas pelo Direito Comercial, nem apenas pelo Direito Civil, justamente por carregarem elementos diferenciados das demais sociedades. Portanto, o estudo das cooperativas está inserido num campo próprio: o Direito Cooperativo.
Compreendendo essas particularidades o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia – Oceb, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia – Sescoop/BA, realizaram na última quinta (21/10) e sexta-feira (22/10) a quarta edição do Encontro de Direito Cooperativo.
O evento, que contou com a presença de profissionais da área de Direito e interessados pela temática, foi iniciado pelo presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, que destacou a importância do trabalho desenvolvido pelos profissionais do direito nas cooperativas. “Disseminar o cooperativismo em nosso estado é uma tarefa gigante, pois somos diversos e muito grande em extensão territorial. Nos últimos anos, temos recebido parceiros importantes nesse evento que nos ajudam a expandir a nossa atuação. Nós vivemos na era onde todos são produtores de conteúdo, o que exige de nós um alinhamento das nossas estratégias e compreensões a respeito do Direito Cooperativo.”
Na sequência, Tecchio ainda comentou sobre a campanha "Reforma Tributária Justa é a que define o Ato Cooperativo", mobilizada pelo Sistema OCB, que tem como proposta alinhar com os parlamentares para que levem em consideração as definições do Ato Cooperativo, quando a Reforma Tributária for levada para votação. Saiba mais clicando aqui.

REGISTRO DE COOPERATIVAS
O primeiro dia do evento contou com a participação das representantes da Junta Comercial do Estado da Bahia - Juceb, Drª Paula Miranda, presidente em exercício, e Drª Dulce Rocha, analista de processos de registros empresariais da Juceb. Na oportunidade, Drª Paula aproveitou para destacar o crescimento das cooperativas, mesmo em tempos de crise financeira e a importância do seu papel social. “Há uma tendência de crescimento do número de cooperativas em nosso estado. As comunidades estão entendendo que a partir delas é possível desenvolver oportunidades de crescimento socioeconômico. A lei tem bastante benefícios para as cooperativas, pois estende os benefícios que elas possuem para as comunidades”, afirma.
Durante a discussão a respeito da Instrução Normativa 81, que dispõe sobre as normas e diretrizes gerais do registro público de empresas, Drª Dulce Rocha trouxe a importância do setor jurídico das cooperativas estarem atentos à aplicação da lei. “Eu ando com a instrução normativa 81 ao meu lado, como uma bíblia. Pois ali estão todos os requisitos para as cooperativas. Entendemos que são muitas exigências, mas a Oceb e a Juceb estão à disposição das cooperativas. Temos feito uma parceria para reduzir algumas sinalizações recorrentes, mas ainda podemos avançar mais, para fazer o cooperativismo mais forte.”
Para a advogada da Cooperativa de Trabalho Educacional de Irecê - Coperil, Drª Vivian Miranda, estar em contato com as representantes da Juceb possibilitou ter outra visão sobre o registro de atos das cooperativas. “A palestra das representantes da Juceb trouxe coisas novas e interessantes sobre o registro, que não são muito exploradas por nós advogados, durante a graduação, mas que são tão necessárias, pois interferem diretamente em melhorias para as instituições que representamos.”

INOVAÇÃO E O DIREITO COOPERATIVO
Dando continuidade ao primeiro dia de evento, o professor e juiz de direito, Dr. Rodolfo Pamplona Filho, foi responsável por trazer reflexões a respeito do modelo de trabalho, que tem feito parte da vida de muitos trabalhadores em todo o mundo, por conta do cenário pandêmico: o home office. “Há muitas questões para serem vistas quanto ao teletrabalho. Nem todo mundo estava preparado para lidar com o home office, nem todo mundo estava preparado para lidar com a tecnologia, e a lei também precisou e precisa se adequar a essa nova realidade. Não tenho nenhuma dúvida que durante o período pós-pandemia, o retorno à normalidade, teremos questões referentes aos efeitos jurídicos do teletrabalho, para serem discutidas. Temos muitas questões em relação a exaurimento do trabalhador, de assédio moral e tantas outras coisas.”
O evento também foi espaço para discutir as aplicações do cooperativismo através de plataformas e a legislação aplicada para as cooperativas, questão trazida pelo diretor da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop, Dr. Mário de Conto, no segundo dia de evento. Segundo ele, há um interesse das cooperativas em novas tecnologias e em economia de plataforma, um modelo de negócio baseado na criação de um espaço virtual, através do qual empresas de um mesmo segmento consigam realizar suas vendas, mas é necessário levar em conta o modelo de negócio de cada instituição. “Nos grupos que acompanho sempre vejo que as pessoas estão eufóricas para terem seus próprios aplicativos. Não é ruim essa ideia, mas, eu sempre falo que o mais importante é definir o modelo do seu negócio. Repensar como pode oferecer serviços melhores do que os que as empresas já estão oferecendo. A perspectiva é que a economia de plataforma ganhe cada vez mais espaço, e as cooperativas precisam estar cada vez mais firmes para encarar esse mercado.”
OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS
Para um órgão público contratar uma cooperativa é preciso levar em conta os normativos gerais e específicos. O conhecimento sobre as regras aplicáveis ao segmento garante uma contratação de sucesso. Sabendo disso, o evento também trouxe aspectos referentes à nova lei de licitações e o impacto nas cooperativas do ramo trabalho, durante o segundo dia de evento.
A assessora jurídica da OCB, Drª Milena Cesar reforçou a importância dos representantes jurídicos das cooperativas conhecerem as particularidades da lei. “As instituições públicas têm o apoio de um material desenvolvido por nós que conta quem somos, fala sobre nossas especificidades e como podemos ser contratados. Nosso objetivo é disseminar conhecimento entre os agentes públicos sobre o movimento cooperativista. Cada estado tem sua legislação aplicável, então, é necessário estar atento, os órgãos públicos como contratantes e as cooperativas como contratadas, só dessa forma podemos viabilizar a efetivação de contratos. O Sistema OCB tem um canal aberto para auxiliar a administração pública na contratação das cooperativas.” O material mencionado pela palestrante é a Cartilha Orientativa para Gestores Públicos, que pode ser acessada clicando aqui.
AGENDA COOP BAHIA
O Encontro de Direito Cooperativo faz parte da agenda de atividades realizadas pelo Sistema Oceb. As apresentações da 4ª edição do evento podem ser acessadas clicando aqui.
Segundo a advogada da Oceb, Dra Monique Brito, “o evento tem como objetivo principal a disseminação do conhecimento para os nossos profissionais de direito, bem como o alinhamento de informações. Infelizmente, em geral, não há matérias relativas ao direito cooperativo nas graduações e, portanto, esse “segmento” jurídico não é tão conhecido, o que gera muitas dúvidas e dificuldades para quem está envolvido nesse tipo societário. Dito isso, entendo que as palestras ocorridas neste ano, vieram com objetivo de elucidar, e ainda promover maior capacitação dos envolvidos nesta área”, afirma.
Adison de Araújo, advogado da Unimed Itabuna, afirmou que o evento reforça o compromisso do Sistema Cooperativista Baianos com as cooperativas no estado. "O evento foi muito proveitoso. Como sempre, o Sistema Oceb tem se empenhado na formação das cooperativas em nosso estado. Fico muito feliz em fazer parte de um sistema como este.”
Para a gerente jurídico do Sicoob Central BA, Jaqueline Azevedo, o Encontro de Direito Cooperativo é uma oportunidade para avançar sobre o entendimento uniforme das leis aplicadas ao cooperativismo. “Esses encontros promovem uma atuação mais segura e em conformidade pelas cooperativas, disseminando o conhecimento para os advogados que representam cada uma. Promove, ainda, um alinhamento de conduta e procedimentos”, conta.
Por Ascom Sistema Oceb
Notícias representação
A Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD tem influenciado de forma direta o dia a dia de muitas organizações e profissionais, pois se relaciona com a proteção dos dados pessoais de todos os brasileiros. Considerando a importância do tema, o Sescoop/BA, em parceria com a Oceb e com a Comissão de Contabilidade de Cooperativas da Bahia, promoveu o IX Encontro dos Contadores Cooperativistas da Bahia, no dia 20 de outubro de 2021, através da plataforma Zoom, com foco na aplicação da LGPD para os contadores cooperativistas.
As boas-vindas do encontro, que é o principal evento na área de contabilidade cooperativista no estado, foram dadas pelos presidentes do Conselho Regional de Contabilidade da Bahia – CRCBA, Antonio Carlos Ribeiro, e do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, que aproveitou o momento para reforçar sobre o papel dos contadores na atualização da plataforma de registro e atualização cadastral das cooperativas, a Sou.Coop; além de convocar a todos para acessar os cursos de contabilidade disponíveis na plataforma CapacitaCoop, que, inclusive, estão credenciados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC (saiba mais).
O presidente do CRCBA reforçou que esse evento sempre traz discussões pertinentes para os profissionais de contabilidade que atuam nas cooperativas baianas ficarem atualizados e, cada vez mais, capacitados. “Quanto mais o profissional estiver qualificado, melhor vai desempenhar o trabalho, por isso, parabenizo o Sescoop/BA por estar preocupado em capacitar e melhorar a performance dos contadores”, destacou Ribeiro.
O Encontro dos Contadores também é o espaço para que a Comissão de Contabilidade de Cooperativas da Bahia, criada no CRCBA, preste contas das ações que tem realizado em prol do desenvolvimento do cooperativismo. A comissão é fruto da parceria estabelecida entre o Sistema Oceb e o CRCBA, e tem como objetivo realizar estudos técnicos e instituir grupos de trabalho para organização e alinhamento sobre a contabilidade para as sociedades cooperativas. Dentre as frentes atuais de trabalho da comissão destaca-se a aproximação com as universidades para ampliar o entendimento dos estudantes de Ciências Contábeis sobre as especificidades da contabilidade cooperativista; estímulo à formação dos contadores com vistas à conformidade das cooperativas; e a ampla divulgação do Guia Prático para Contadores de Cooperativas (confira o link, abaixo).
CONTADORES DE OLHO NA LGPD
A palestra “Aplicação da LGPD para os contadores cooperativistas”, promovida por uma especialista da área, Samantha Nunes, apresentou um panorama geral sobre a Lei nº 13.709 e quais são os impactos no trabalho dos contadores.
O foco do evento desse ano agregou muito para ampliar o entendimento sobre como a lei vai interferir no trabalho dos contadores dentro das cooperativas, destacou a analista contábil da Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia - Cooperfams, Franciele Paula. “Nós contadores estamos a todo o momento em busca de conhecimentos e atualizações para que possamos levar segurança para a nossa cooperativa. Lidamos com muita informação importante no dia a dia e hoje com o evento tivemos a noção de como a LGPD será importante na proteção de dados e que precisamos no adequar dentro da cooperativa. Franciele refletiu também sobre a necessidade de alinhamento com a gestão da cooperativa. “Me chamou atenção a ligação da LGPD e a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, pois são duas leis que vão estar sempre andando juntas, pois trabalhamos com informações diversas de colaboradores e que, mesmo após a demissão ,ainda precisamos ter informações de pelo menos cinco anos e agora é o momento de discutir com os gestores a melhor forma de alinhar essas informações perante a lei LGPD”, concluiu.
Durante o evento, os participantes puderam sanar dúvidas e trocar experiências, a partir das suas realidades, despertando, ainda mais, o interesse pelo assunto, assim como alertando sobre as responsabilidades decorrentes da LGPD. “Temos que nos adequar porque a natureza do nosso trabalho é lidar com dados. É uma nova forma de trabalhar e precisamos seguir por esse caminho, com qualidade e segurança das informações”, comentou Diego Araújo, contador da Cooperativa Nacional de Transporte Corporativo - Coomap.
Para Cleidinaldo Gomes, contador da Cooperativa Agrícola Juazeiro - CAJ, o principal aprendizado foi sobre “a importância da proteção de dados que merece uma atenção bem maior agora com a LGPD. Terá um impacto muito grande nos trâmites da contabilidade e da cooperativa para dar maior segurança aos dados”, disse.
Avaliando o encontro, Valmir Lima, contador do Sicoob Central BA e coordenador da Comissão de Contabilidade de Cooperativas da Bahia, refletiu que “a realização do IX Encontro de Contadores é de grande relevância para a elevação dos serviços contábeis prestados às cooperativas baianas e, consequentemente, do cooperativismo em nosso estado. O tema escolhido, além de bastante oportuno, é imprescindível para os contadores e para a cooperativa como um todo, visto a quantidade e a criticidade dos dados e das informações que são necessárias para realizar os serviços contábeis. Ressaltamos que a importância do contador não se limita às atividades de cunho contábil, entendemos que, no que tange às estruturas das cooperativas, muitas vezes é o profissional que proporciona o compliance e a conformidade de forma geral para a entidade, por isso a relevância para esses profissionais dessa abordagem trazida no nosso IX Encontro de Contadores de Cooperativas”.
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Por Ascom Sistema Oceb
Notícias representação
As cooperativas do Ramo Agropecuário sempre estiveram presentes na vida dos brasileiros, afinal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, quase metade de toda a produção agropecuária nacional passa de alguma forma pelas mãos de um cooperado. Na Bahia, as cooperativas do ramo contam com o apoio do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia - Oceb e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia - Sescoop/BA para desenvolverem suas atividades e oferecerem os melhores produtos e serviços para as comunidades onde estão inseridas e também para o mercado externo.
Sabendo da importância de estarem cada vez mais competitivas e atuantes no mercado, o Sescoop/BA apoiou uma comitiva, formada pelas cooperativas agropecuárias: Cooperativa Agropecuária do Oeste da Bahia – Cooproeste, Cooperativa Mista Agropecuária Conquistense - Coopmac, Cooperativa Agrícola Gandu - Coopag, Cooperativa dos Produtores de Grãos do Semi Árido em Irecê – Cooper Grãos, e a Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia – Cooperfarms, para visitarem o Perímetro Irrigado do Baixio de Irecê, projeto localizado na região do Médio São Francisco, no dia 5 de outubro. A estruturação do projeto de concessão está sendo conduzida pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - Codevasf e Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos. O Baixio de Irecê é o primeiro projeto público de irrigação a ser concedido à iniciativa privada, o que possibilita a participação das cooperativas baianas nos editais de concessão. Ele foi concebido para a exploração da agricultura irrigada, baseada na produção de alimentos diversificados para os mercados interno e externo, já praticada intensamente na região do médio São Francisco.
Para a auxiliar administrativo da Cooperativa dos Produtores de Grãos do Semi Árido em Irecê – Cooper Grãos, Helia Machado, a visita possibilitou construir outras impressões acerca da atuação das cooperativas do estado. “É um outro cenário, diferente dos que as cooperativas baianas estão inseridas. O projeto é algo macro e que precisa de parceiros, pessoas que estejam dispostas a investir. Acredito que dessa viagem o que podemos tirar de mais importante é a importância da intercooperação. Assim como eles precisam de parceiros para dar seguimento ao projeto, nossas cooperativas também precisam uma das outras para seguir trabalhando.”
Desde o início da pandemia de coronavírus, a maioria das viagens e eventos presenciais realizados e/ou apoiados pelo Sistema Oceb foram adiados, por questões de segurança. Para Jaymilton Gusmão, conselheiro do Ramo Agropecuário da Oceb e vice-presidente da Cooperativa Mista Agropecuária Conquistense - Coopmac, essa visita marca um momento de retomada das atividades presenciais e a possibilidade de traçar novos caminhos. “O cooperativismo deverá ser uma grande mola propulsora desse desenvolvimento econômico e vê o projeto do Baixio de Irecê como uma grande oportunidade de crescimento. Nós, enquanto lideranças do agronegócio baiano, temos o dever e a obrigação de participar do desenvolvimento de todos os projetos do setor primário do nosso estado, para que contemple os anseios de todos os envolvidos no setor produtivo baiano.”
De acordo com o consultor de vendas da Cooperativa Agropecuária do Oeste da Bahia - Cooproeste, Lucas Assunção, a visitação ao Baixio de Irecê permitiu visualizar a possibilidade de investimentos futuros. “Dá para perceber que é um alto investimento. Pensando em investimentos futuros, de cinco a seis anos, seria um ótimo investimento. São áreas acessíveis financeiramente falando, o que possibilita o investimento para vários tipos de produtores. Acho que seria importante, nesse momento, um investimento do governo na divulgação do que falta ser feito, para que os produtores saibam o que será preciso em investimento.”
Compreendendo a necessidade de avaliar a aplicação de possíveis investimentos na região, Marcelino Kuhnen, diretor tesoureiro da Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia – Cooperfarms acredita que é de fundamental importância conhecer de perto projetos como este, além da integração com outras cooperativas do ramo. “A experiência foi interessante, a gente tem que sempre estar disponível para conhecer novas oportunidades de negócio.”
O perímetro irrigado do Baixio de Irecê foi qualificado como projeto prioritário no âmbito do Programa de Parcerias de Investimento. É o primeiro de um portfólio de projetos que será ofertado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, Codevasf e Departamento Nacional de Obras Contra as Secas para concessões e parcerias de perímetros irrigados.
Por Ascom Sistema Oceb com informações da Codevasf
Notícias representação
Em março de 2020, quando fomos surpreendidos com a chegada do coronavírus no Brasil, o Sistema Oceb, entendendo a gravidade do cenário que estava posto, atendeu as orientações da Organização Mundial de Saúde e passou a atuar na modalidade de trabalho remoto (home office).
Após um ano e seis meses atuando remotamente, noticiamos que, com grande parte da equipe imunizada com as duas doses ou dose única da vacina e 100% já com a primeira dose, estamos retornando para a sede a partir de 1º/10 (sexta-feira).
Seguindo um Plano de Retomada de Atividades, o retorno das atividades para a sede obedece às medidas de segurança determinadas pela Organização Mundial da Saúde – OMS e pelo Poder Público estadual e municipal. Apesar do trabalho na sede, o atendimento presencial ainda seguirá suspenso, por medida de segurança, sendo mantido no ambiente virtual.
Em razão do retorno, na sexta-feira (1º/10) o expediente da Oceb e do Sescoop/BA estará suspenso, para organização das estações de trabalho. As atividades serão retomadas na segunda-feira (4/10), em horário habitual, das 8h30 às 12h e das 13h às 17h30.
Em caso de dúvidas e/ou solicitações, as cooperativas poderão entrar em contato:
Presidência
Cergio Tecchio -
Superintendência
José Alberto Batista –
Assessoria Sindical / Trabalhista
Ângela Gedéon -
Comunicação
Brenda Gomes –
Iasmin Barros –
Financeiro
Márcio Santos -
Naiara Moreira -
Gerência da Oceb
Ially Carmo –
Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas
Jussiara Lessa –
Gerência de Operações
Lívia Conceição –
Jurídico
Monique Brito –
Registro e Cadastro de Cooperativas
Geisa Mendes –
Secretária Executiva
Rute Costa –
Monitoramento de Cooperativas
Geisa Felix – geisa.felix @sescoopba.coop.br
Tássia Gouveia -
Valter Sampaio –
Nossa equipe continua à disposição.
Por: Ascom Sistema Oceb
Notícias representação
O Sistema Cooperativista Baiano instituiu, no último dia 17/9 (sexta-feira), durante a reunião do Conselho Diretor da Oceb, o Comitê de Mulheres Cooperativistas da Bahia. Esse grupo de mulheres, que compõem o comitê consultivo desse conselho diretivo, irá pensar e propor ações para o aprimoramento da atuação feminina no estado, dentro do cooperativismo, a partir da indicação de ações que fortaleçam a representatividade de gênero.
O comitê está constituído pela representante da Bahia no Comitê Nacional, Vera Lúcia, por uma funcionária da Oceb, Ially Carmo, e uma funcionária do Sescoop/BA, Tássia Gouveia, e por cinco mulheres (Arleide Gomes - Coopex, Carine Leal - Lifecooop, Rejane Silva - Sicoob Credcoop, Diana Campos - Sicredi Região Sul da Bahia e Tatiane Tavares - COOPGNP), que foram eleitas, uma em cada região, no Direcoop 2021.
Após a constituição, o grupo se reuniu na última terça-feira (21/9) para começar o movimento de discussão sobre a participação feminina no cooperativismo baiano e já indicar propostas. Dentre os pontos da pauta, estava a eleição da coordenadora e vice-coordenadora do Comitê. As mulheres elegeram Carine Leal e Rejane Silva para ocuparem esses cargos, respectivamente.
O presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, comentou sobre esse marco do cooperativismo baiano. “A implantação do Comitê de Mulheres é uma consequência do trabalho que vem sendo desenvolvido, nos últimos 10 anos, com a promoção da mulher no cooperativismo baiano. É o compromisso do Sistema Oceb para a inclusão feminina em todas as áreas do cooperativismo. Sucesso ao Comitê!”.
O QUE DIZEM AS MULHERES
Para Arleide Gomes, a participação nesse grupo vai ser mais um estímulo para lutar pelo reconhecimento da força feminina que existe no cooperativismo baiano. “Quero aprender, conhecer e quero lutar pelo melhor das mulheres cooperativistas”, afirmou.
Com esse mesmo entendimento, Carine Leal, presidente da Lifecoop, destacou que será uma oportunidade para propor ações que ampliem, ainda mais, a participação feminina no cooperativismo. “Relembro a fala de Michelle Bachelet, que comandou o Chile entre 2006 e 2010 e, depois, entre 2014 e 2018, quando se tornou a primeira encarregada da ONU Mulheres, agência das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero - “Quando uma mulher entra na política muda a mulher, quando muitas mulheres entram na política, muda a política”. Tenho a plena convicção de que a criação desse comitê trará uma grande mudança em todo movimento cooperativista. Acredito que a mulher tem uma capacidade única de articulação com visão sistêmica, isso já está em seu DNA, pois necessita desenvolver muitas atividades paralelamente. Desejo contribuir nesse comitê para um cooperativismo mais igualitário para os gêneros e que possamos incutir nele uma de nossas maiores habilidades que é a integração”.
Rejane Silva de Almeida, presidente do conselho de administração do Sicoob Credcoop, comentou sobre suas expectativas para a atuação no Comitê. “Quanto a minha participação no Comitê de Mulheres Estadual, as expectativas são as melhores possíveis, pois precisamos garantir os direitos das mulheres, empoderando e promovendo a equidade de gênero em todas as atividades sociais e da economia”, disse.
Tatiane Tavares, da COOPGNP, está motivada com a oportunidade de fazer parte do Comitê, representando a Região Oeste. “O importante papel de estar inserida em ações que promovem a união e a cooperação entre as pessoas é fundamental. Iniciar esse trabalho de representatividade requer bastante empenho, em promover e estimular iniciativas para a construção de uma nova mentalidade na representação das mulheres em seus postos diretivos, se pensarmos na construção de um mundo mais equilibrado para as gerações futuras”, comentou.
Atuando há mais tempo em espaços de representação feminina, a representante da Bahia no Comitê Nacional de Mulheres, Vera Ventura, cooperada do Sicoob Norte Sul, opinou sobre essa iniciativa do cooperativismo baiano. “Me sinto muito agradecida por estar fazendo parte do Comitê Nacional de Mulheres Cooperativadas e, agora , sendo parte do Comitê das Mulheres das Cooperativas Baianas. Para mim, estar neste comitê será um processo desafiador e gratificante, pois temos a “missão” de agregar as mulheres nesse processo de empoderamento, buscando ter maior participação em funções de destaque dentro das cooperativas. Muitos desafios estão por vir e contamos com a participação criativa das mulheres e dos homens baianos, que fazem parte desse sistema”.
Essa ação do Sistema Oceb vai ao encontro da atuação do Sistema OCB que tem trabalhado de forma intensa pela inclusão de mulheres nesse segmento econômico e social, com intenção de desenvolver um cooperativismo mais justo e igualitário.
Por Ascom Sistema Oceb
Notícias representação
Brasília (3/9/21) – O desenvolvimento profissional é uma das estratégias adotadas por quem quer se destacar no mercado de trabalho. E o Sescoop, por meio da Capacitacoop, maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro, acaba de ser credenciado como instituição capacitadora pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e suas regionais.
O credenciamento possibilita que os cursos EAD – aqueles inscritos e credenciados pelo Sistema CFC –, sejam pontuados no Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC). Na prática, todos os profissionais da área contábil podem fazer um dos cursos disponíveis na plataforma e melhorar sua pontuação de desenvolvimento profissional.
Os cursos credenciados são:
Curso |
Carga horária |
Pontuação PEPC |
Governança Cooperativa - Princípios e Boas Práticas |
4 horas |
4 |
Tributação de Cooperativas para Dirigentes |
12 horas |
12 |
Tributação de Cooperativas para Contadores |
14 horas |
14 |
Contabilidade de Cooperativas para Dirigentes |
14 horas |
14 |
Contabilidade de Cooperativas para Contadores |
14 horas |
14 |
OBRIGATORIEDADE
A contabilidade exige profissionais que buscam constantes atualizações, afinal é uma área que sempre envolve mudanças na legislação e nas obrigações a serem entregues. Por isso, a Norma Brasileira de Contabilidade NBC PG 12 passou a exigir legalmente a atualização de profissionais do setor contábil com a Educação Profissional Continuada, a EPC.
PÚBLICO-ALVO
- Profissionais inscritos no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do CFC, exercendo, ou não, a atividade de auditoria independente.
- Profissionais registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), inclusive sócios, exercendo, ou não, atividade de auditoria independente, responsáveis técnicos e demais profissionais que exerçam cargos de direção ou gerência técnica, nas firmas de auditoria registradas na CVM.
- Profissionais que exercem atividades de auditoria independente nas instituições financeiras e nas demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB), na função de responsável técnico, diretor, gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria.
- Profissionais que exercem atividades de auditoria independente nas sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização, nas entidades abertas de previdência complementar reguladas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e nas entidades de previdência complementar reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) na função de responsável técnico, diretor, gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria.
- Profissionais que exercem atividades de auditoria independente de entidades não mencionadas acima, como sócio, responsável técnico ou em cargo de direção ou gerência técnica de firmas de auditoria e de organizações contábeis. Estão incluídas nessa obrigação as organizações contábeis que tenham explicitamente em seu objeto social a previsão de atividade de auditoria independente.
MAIS DETALHES
Para acessar os cursos disponíveis da plataforma Capacitacoop, é só clicar aqui:
- Certificado: todos os certificados indicam a pontuação do PEPC.
- Eles trazem: linguagem acessível, foco nas especificidades do cooperativismo e rigor na utilização de fontes de referência científica.
- Prazo para realização: após o início do treinamento, o aluno terá 30 dias corridos para finalizar.
(Fonte: Ascom Sistema OCB)
Notícias representação
Já se declarou doador de órgãos hoje? Você sabia que, atualmente, cerca de 30 mil pessoas aguardam na fila por doação de órgãos no Brasil? Apesar do país ser considerado referência mundial, já que possui o maior sistema público de transplantes do mundo, visto que mais de 90% dos procedimentos são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados do Ministério da Saúde, ainda há um longo caminho para percorrer, já que os dados não são tão otimistas.
Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos - ABTO, apesar da taxa de notificação de potenciais doadores ter aumentado 13% no primeiro semestre de 2021, a taxa de doadores efetivos caiu no mesmo percentual, reflexo, também, da pandemia do novo coronavírus.
Ainda é necessário desmistificar alguns tabus sobre os processos de transplantes de órgãos, já que a falta de entendimento sobre o procedimento pode afetar negativamente a compreensão dos familiares no momento da autorização para que o ente falecido seja declarado doador de órgãos, caso ele não tenha se declarado em vida. Por isso é de grande importância que esse tema seja tratado dentro de nossos lares, no nosso trabalho, entre amigos, para que todos ao nosso redor saibam da nossa vontade de ser doador. E não doamos apenas após a morte não! É possível realizar doação de órgãos ainda em vida, para viabilizar a vida de um ente querido.
O Sistema Oceb, atento ao cenário crescente de número de pessoas na fila à espera de um órgão, se engaja nessa importante causa com objetivo de sensibilizar a comunidade baiana sobre a importância de declarar-se doador de órgãos. Para se ter uma ideia, na Bahia, no mês de fevereiro de 2021, a Secretaria de Saúde do estado, apurou 1.964 pacientes na fila de espera do transplante. A sociedade pode mudar essa difícil realidade, entendendo que é possível restabelecer a qualidade de vida de outra pessoa, permitindo que seu ente querido possa fazer a diferença na vida de alguém, para isso, basta dizer "sim" para a doação de órgãos.
É válido esclarecer que o ato de doar órgãos pode acontecer em vida e após a morte. Em vida, é possível doar órgãos para parentes de até 4º grau e cônjuge, entretanto, em vida também é possível doar para pessoas que não tem vínculo de parentesco, para isso é preciso ter, além da vontade e da empatia, uma autorização judicial. Em vida é possível doar um dos rins, parte do pulmão, parte do fígado e medula óssea. Já após a morte órgãos e tecidos podem ser doados, por exemplo, rins, fígado, coração, pâncreas e pulmão, córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, dentre outros. Mas, para isso acontecer, é preciso deixar claro para a família, em vida, o desejo de ser doador, pois são eles os responsáveis por autorizar a doação.
SETEMBRO VERDE
O marco nacional da doação de órgão é o dia 27 de setembro, estabelecido pela Lei n.º 11.584/2007, que instituiu o Dia Nacional da Doação de Órgãos, por isso é denominado Setembro Verde, vez que é o mês em que há a intensificação do estímulo à doação de órgãos, através de campanhas que objetivam sensibilizar a população sobre a importância da doação além de ampliar o conhecimento das pessoas em relação ao transplante de órgãos e tecidos.
Para o cooperativismo o tema vincula-se ao sétimo princípio, qual seja, o interesse pela comunidade, e, sobretudo, com a essência das cooperativas, que são constituídas por pessoas e são as pessoas que precisam e merecem ter mais qualidade de vida. Pensando nisso, desde 2017, o Sistema Oceb, juntamente com as cooperativas baianas, realizam a “Campanha Coopere com a Vida – Seja doador de órgãos e avise a sua família”, que já faz parte do calendário de ações do Sistema Cooperativista Baiano e se intensifica, anualmente, no mês de setembro.
Por força do cenário de pandemia, assim como foi em 2020, durante este mês as redes sociais do Sistema Oceb e das cooperativas baianas serão espaço de mobilização e informação a respeito dessa causa humanitária. O digital será o meio utilizado para sensibilizar as pessoas, conectando-as a esse tema tão relevante e de amor ao próximo, vez que a nossa tradicional caminhada ainda não pode voltar a acontecer.
Assim, teremos a segunda edição da Coopera Live, no dia 22 de setembro, às 19h, no canal do YouTube do Sistema Oceb. O evento contará com a presença de representantes do Sistema Oceb e de instituições que protagonizam a defesa do transplante de órgãos e tecidos na Bahia e no Brasil. Além disso, no dia 27 de setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos, as cooperativas baianas farão a mobilização estadual, dando mais força a essa causa, pois veicularão a mensagem da doação de órgãos e do importante ato de conversar com a família, dentro de suas comunidades.
O ato de se declarar doador de órgãos salva vidas, por isso é tão importante deixar muito claro a vontade de doar órgãos, pois as famílias precisam ter conhecimento dessa vontade para atendê-la. E você? Já conversou com sua família? Já se declarou doador de órgãos hoje? Vista a camisa da cooperação e venha com a gente dar voz a essa grande causa humanitária.