III BahiaCoop: presidente Cergio Tecchio fala sobre o evento
O Sistema OCEB-SESCOOP/BA promoveu nos dias 09 e 10 de outubro, o grande evento do cooperativismo baiano, o Encontro Estadual das Cooperativas Baianas – BahiaCoop. O encontro reuniu nos dois dias mais de 220 cooperativistas, que acompanharam apresentações de casos de sucesso das cooperativas dos ramos agropecuário, crédito, educação e transportes, além de palestras ministradas pelo diretor do Bancoob, Marcos Aurélio Almada e do presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – OCEPAR, João Paulo Koslovski. Além disso, uma exposição com várias cooperativas aconteceu durante o evento. O presidente do Sistema OCEB-SESCOOP/BA, Cergio Tecchio, fala sobre esse importante evento. Confira.
1 – Qual avaliação o senhor faz do evento?
O III BahiaCoop foi um grande evento do cooperativismo da Bahia, onde pôde-se discutir as grandes questões que norteiam o cooperativismo, visando o desenvolvimento das cooperativas. O encontro foi uma grande oportunidade, também, de integração e intercooperação.
2 – O que o senhor destaca como diferencial dessa edição?
A participação das cooperativas no evento, os temas abordados pelos palestrantes convidados, que são comprovadamente grandes conhecedores dos temas e com destaque no cooperativismo nacional. Outro aspecto, foi a participação dos presentes nos debates e a intercooperação entre os participantes.
3 – Como surgiu a ideia de convidar os palestrantes – Marcos Almada, João Paulo Koslovski e Kau Mascarenhas?
Os temas apresentados foram abordados com muita frequência nas reuniões regionais, que realizamos durante o ano de 2014, e identificamos a necessidade de serem abordados mais profundamente. Desta forma, buscamos lideranças que pudessem tratar estes temas em um grande encontro. Assim surgiu o convite a estas lideranças, que compartilharam suas ideias e o trabalho que vem desenvolvendo em prol do cooperativismo.
4 – O evento superou as expectativas do senhor?
Com certeza. O evento superou todas as expectativas que projetamos, principalmente porque as pessoas que participaram são comprometidas com a causa do cooperativismo e buscam melhorar o desempenho das cooperativas em que são dirigentes e colaboradores.
5 – O presidente da OCB durante a sua mensagem destacou a boa gestão do senhor frente ao cooperativismo baiano, o que o senhor destaca como responsável por essa impressão do presidente da OCB?
Nosso trabalho é baseado nos anseios apresentados pelos dirigentes das cooperativas da Bahia, através da elaboração do planejamento estratégico, que define as ações que devem ser desenvolvidas pela OCEB e SESCOOP para garantir o crescimento do cooperativismo baiano. A nossa missão e executarmos de forma correta o planejamento e se for realizado, com certeza, os resultados acontecem. Além disso, temos uma equipe de trabalho composta de Conselheiros e colaboradores que trabalham juntos para o desenvolvimento das ações planejadas.
6 – Qual a razão do evento acontecer a cada dois anos?
O evento está programado com essa periodicidade para termos melhor condição de realizá-lo. Nos intervalos são desenvolvidos encontros dos ramos das cooperativas, assim podemos trabalhar de forma genérica e também específica nos ramos.
7 – A intercooperação é um princípio cooperativista bastante reforçado pelo Sistema OCEB e a exposição organizada pelo evento é uma prova disso. Foram fechados alguns negócios ou parcerias?
O evento da exposição não visa muito a realização de negócios imediato e no local, mas sim mostrar os produtos e serviços das cooperativas para as outras e criar uma relação para futuros negócios entre as partes e para com o mercado.
8 – Qual a expectativa do Sistema OCEB depois da realização desse evento?
Que os participantes possam levar e aplicar em suas cooperativas os conhecimentos aprendidos, proporcionando o crescimento da cooperativa para conquistar espaço no mercado e assim atrair novos associados para expandir seus negócios.
9 – Por que foram escolhidas cooperativas dos ramos agropecuário, credito, educação e transportes para realizarem apresentações de casos de sucesso?
Foram discutidos temas para serem apresentados no BahiaCoop, como desenvolvimento, governança, interação com a comunidade e intercooperação e buscamos cooperativas que já realizam na prática estes trabalhos para mostrar para as demais. São muitas cooperativas que têm desenvolvido boas práticas na Bahia, mas só podíamos ter quatro por causa do espaço disponibilizado. Desta forma, as cooperativas foram submetidas a apreciação do Conselho Diretor da OCEB, antes de serem convidadas, para realizarem a apresentação.
10 – Durante o evento, a Rede Olá foi colocada à disposição dos participantes. Qual a expectativa em relação a essa ferramenta?
A Rede Olá é uma ferramenta de relacionamento social do Sistema OCEB/SESCOOP na Bahia, que visa estreitar o relacionamento do mundo cooperativista da Bahia e da cooperativa e sua representação, bem como entre as cooperativas e os cooperados, além de ser um espaço para ofertar produtos e serviços das cooperativas. A rede também deverá ser um espaço de divulgação das ações das cooperativas e do cooperativismo com a opinião pública em geral. Estamos entrando numa nova era do cooperativismo, a da informação compartilhada e da aproximação através de redes sociais.
11 – Qual o momento o senhor destaca como mais relevante dessa edição?
O BahiaCoop foi programado para ter várias ações importantes, mas o novo posicionamento é um marco para o cooperativismo brasileiro e a divulgação pelo presidente da OCB foi muito importante, pois nos mostrou que temos muito a conseguir e precisamos repensar o que estamos fazendo e inovar para buscarmos cativar as pessoas, objetivando que elas busquem o cooperativismo para seus negócios, e o cooperativismo estar preparado para isso.
12 – O senhor pode destacar três aspectos que podem ser aprimorados para o próximo evento
Nos próximos eventos precisamos destacar cada vez mais os negócios do cooperativismo, a relação do cooperativismo para com o mercado e o sistema de relacionamento entre cooperativas e seus associados.
13 – De que forma esse evento contribui para o cooperativismo na Bahia?
Mostrar aos membros das cooperativas que temos muito a ser desenvolvido. Já realizamos muitas ações como foi demonstrado pelas cooperativas no evento, mas temos que buscar sempre mais. As oportunidades existem e basta que nós estejamos prontos para nos apropriarmos delas, não podemos deixar passá-las e isto foi demonstrado durante o encontro.
14 – O que os presidentes, conselheiros e cooperados podem esperar do próximo BahiaCoop?
Para o próximo BahiaCoop, vamos buscar maior participação dos dirigentes e conselheiros das cooperativas para oportunizar uma visão ampla do sistema cooperativo, dando oportunidade de ampliarem os conhecimentos para desenvolverem seus trabalhos com maior tranquilidade.