Adapta Sertão discute sustentabilidade do Projeto com instituições que atuam no Território Bacia do Jacuípe e Entorno
Na segunda-feira, 15 de junho, os gestores do Adapta Sertão reuniram-se com diretores das cooperativas que fazem parte de sua Rede e administradores, além de representantes de instituições que atuam nos municípios do Território de Identidade da Bacia do Jacuípe e seu entorno, para dialogar sobre a sustentabilidade das ações desenvolvidas pela iniciativa e trazer as demais para atuar em conjunto a iniciativa.
Participaram da atividade o secretário executivo do Consórcio Jacuípe, Vacyr Rios, o presidente do Sicoob Sertão, Milton Ramos, o presidente da Rede Pintadas, Elias Rios e presidenta do CODES Bacia do Jacuípe, Valdirene Oliveira, além de Floripes de Oliveira diretora da COOPOFITE de Pé de Serra, Tatiane Piedade diretora da COOPAITA de Itaberaba. Também dialogaram com os presentes a coordenadora geral do Adapta Sertão Thais Corral, o coordenador técnico Daniele Cesano e a gestora local Nereide Segala. A atividade contou com a participação de técnicos e colaboradores das respectivas instituições.
No primeiro momento foi realizada uma avaliação do atual momento da Rede Adapta Sertão, pensando no terceiro ciclo projeto e como as instituições podem junto às cooperativas estar estrategicamente pensando no desenvolvendo de políticas públicas para a sustentabilidade da iniciativa no médio e longo prazo, promovendo a produção agrícola na região de forma ecologicamente correta e aumento na geração de renda para as famílias da agricultura familiar. Foi apresentada também uma matriz FOFA, que mostrou as principais fortalezas, oportunidades, fraquezas e ameaças do projeto. Uma parte das discussões foi sobre as cooperativas que continuam sendo um desafio neste momento do projeto.
A segunda parte focou sobre duas linhas produtivas, leite e hortaliças, onde fora destacados desafios importantes.Para viabilizar a sustentabilidade da cadeia produtiva do leite será necessário a regulamentação dos 146 queijeiros que funcionam na clandestinidade, mas que representam uma compra direta de 50 mil litros por dia, mas não atendem à demanda da Bacia do Jacuípe, necessitando assim da provável implantação de uma indústria de processamento gerida pelas cooperativas. Para viabilizar a cadeia produtiva das hortaliças é preciso pensar em estratégias de mercado e distribuição de modo a escoar a produção dos agricultores/as.
Foam criados dois grupos de trabalho, um para pensar o leite: Valdirene, Presidenta do CODES se comprometeu a articular junto ao GT de agricultura do Território, um subgrupo para o seguimento leite, junto com o médico veterinário Igor do Adapta Sertão. E o outro para pensar as hortaliças: as ações serão desenvolvidas por uma frente formada pela equipe do Adapta Sertão; o engenheiro agrônomo Marcelo, técnico em adaptação a mudança climática Florisvaldo Guimarães e a gestora do Projeto no Território Nereide Segala.
Fonte: Adapta Sertão